Parangolé no Othon

Hoje o dia foi do Alex e do Eduardo. Fui passar o dia com a minha mãe, que mora em Salvador, e os dois saíram pra se divertir. Alex tem parentes que também moram aqui e resolveu fazer uma visita. Mais tarde ele, a prima Manu. o pai dela e Eduardo foram ver o jogo do Mengão em um bar perto da praia da Barra.

A dica do dia foi ir para uma festa no Hotel Othon, onde a banda Parangolé estava fazendo um ensaio com participação especial de Cláudia Leite. O lugar estava lotado e o show rolou até a noite.

Na volta pro albergue conhecemos duas argentinas e uma SBCense, com quem passamos um tempo conversando antes de dormir.



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Seguindo Viagem

Itacaré queria nos segurar, mas fomos fortes e resistimos à tentação de ficar lá por mais tempo. Raquel foi até o hostel e se despediu nos escoltando até a saída da cidade. A rodovia que vai de Itacaré até Camamu está em ótimo estado, só não tem acostamento, e em alguns trechos curtos tem ribanceiras ao lado da estrada. De Camamu em diante a qualidade do asfalto varia entre muito bom e péssimo, passando por trechos de ruas calçadas com paralelepípedos dentro das zonas habitadas.

Atravessamos a ponte para a Ilha de Itaparica e de lá pegamos o ferry-boat para Salvador. De noite, nos encontramos com os meus amigos Pedro e Danielle, que ficaram de nos levar para alguma balada, porém nos alertaram que o sábado em Salvador anda meio morto ultimamente. Estavam certos, passamos por vários lugares nos bairros da Pituba e Barra e tudo que encontrávamos era música sertaneja e brega. O jeito foi ir dormir e torcer para darmos mais sorte no dia seguinte.



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Desabrigados

Estávamos em um lugar paradisíaco, tranquilo, animado, tudo de bom. Então por que não ficar mais um dia? Foi o que resolvemos fazer. Logo no início do dia Raquel nos acompanhou até a praia e depois foi de moto com Eduardo até uma outra praia que, segundo ela, o Guia Quatro Rodas classificou como a segunda mais bonita do Brasil.

Quando decidimos por ficar mais um dia em Itacaré tínhamos só um probleminha: podíamos ficar na pousada só até hoje porque um outro grupo já tinha reservado o nosso quarto e acabamos sendo "expulsos" de lá. Fomos obrigados a procurar outro lugar pra ficar, mas pelo preço que conseguimos na Pousada do Costinha estava impossível! Andamos bastante, suamos as camisas, mas depois de muito tempo achamos um lugar bacana pra passar mais uma noite em Itacaré, o albergue O Pharol.

A melhor festa do mês ia rolar neste mesmo dia, o aniversário de 14 anos da Cabana Corais. E nós estávamos lá para conferir. A Cabana fica em uma praia, onde tinha um palco montado rolando show de rock da melhor qualidade e mais dois ambientes, um com música eletrônica e o outro com forró. Diversão garantida até o sol nascer.



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Aproveitando O Dia

Nosso segundo dia em Itaca... Itoca... Itacarilha... Itacarolha... Itacaçamba... Qual é mesmo o nome deste lugar?!? Ah, sim! Itacaré! Este nem era o nosso destino, só viemos para cá porque a recepcionista do albergue em Arraial D'Ajuda nos recomendou. Inicialmente pensamos que esse lugarzinho afastado de tudo não seria nada mais que uma vila de pescadores com nada para oferecer, mas estávamos completamente enganados. Itacaré tem praias paradisíacas e as pessoas são bastante amigáveis. Aqui a Mata Atlântica se encontra com o mar.

Conhecemos no Monkey Bar, um bar próximo à pousada, a Raquel, uma garçonete brasiliense surfista e ex-triatleta que acabou se tornando personagem marcante nesta viagem. Parecia que já nos conhecíamos há muito tempo.

No dia anterior deixamos as motos estacionadas em um terreno ao lado da pousada e só de manhã é que vimos que havia um varal ali e alguém tinha acabado de estender várias roupas. A foto dessa situação atípica tinha que ser registrada.

À noite conhecemos duas garotas de Salvador e fomos todos juntos até um lugar chamado Dedo de Moça, onde estava rolando show de rock. Raquel ficou de nos encontrar na porta, já que estava trabalhando, mas acabou nos vendo apenas quando já estávamos saindo. De lá fomos comer umas empadas em um posto de combustível ali perto.



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Itacaré

Saímos de Arraial D'Ajuda por volta das 11h00. Mais uma vez enfrentamos aquela estrada sem sinalização, mas só agora pude ver como ela estava cheia de remendos. Felizmente a luz do dia fez com que ela se tornasse menos assustadora. O mais absurdo é acreditar que aquela é uma rodovia federal, a BR-367.

De volta à BR-101, passamos por vários trechos com obras de recuperação do asfalto. Creio que, em breve, pelo menos essa estrada voltará a estar em boas condições de uso.

Depois de vários quilômetros de estradas em mau estado de conservação, finalmente pegamos uma estrada boa, a BA-262. Boa não apenas de asfalto, mas também em beleza e com várias curvas de alta velocidade. Nos divertimos muito deitando as motos nas curvas dessa estrada que liga a BR-101 a Ilhéus. Em seguida, pegamos a rodovia Ilhéus-Itacaré, que é tão bonita quanto a outra, porém vai margeando o litoral. Da metade pro fim, o caminho passa por uma serra coberta por densa Mata Atlântica, com um mirante a 30 km de Itacaré, de onde se pode ver praias.



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