03 março 2011

Caminhões

Antes de sair de Porto Alegre, passei na KA Motos, assistência técnica da Kasinski, para colocar um retrovisor decente, além do pisca e do manete do freio dianteiro. Com isso e uma boa lavagem, a moto ficou com aspecto de nova outra vez.

Minha ideia inicial era de ir até Curitiba, mas quando soube das chuvas intensas que estavam caindo por lá, achei melhor repensar o plano. Além disso, de acordo com a previsão do tempo na TV, a chuva deve dar uma trégua amanhã. Decidi que seria melhor ficar em Balneário Camboriú, em Santa Catarina.

A BR-290 no trecho que vai de Porto Alegre até a BR-101 é conhecido como Freeway. É uma pista rápida e lembra a Ruta 9, que liga as cidades argentinas de Rosário e Córdoba, porém, com uma vantagem, tem três faixas em cada pista ao invés de duas. Apesar disso, o limite de velocidade é de 100 km/h, enquanto a via argentina permite até 130 km/h. Eram poucos os veículos que respeitavam o limite estabelecido. A sensação que tive era de que todos estavam me ultrapassando. Já está mais do que na hora das autoridades reverem o limite máximo de velocidade permitida no Brasil, pois o atual não combina muito com os veículos modernos.

Ao entrar em Santa Catarina, passei por trechos em obras de duplicação da BR-101 -- e construção de mais pedágios também. A viagem se tornou mais lenta, principalmente por causa da demasiada quantidade de caminhões na rodovia. Para piorar, havia poucos trechos com faixa extra para veículos lentos, e quando apareciam, os caminhoneiros não ficavam neles. Em vez disso, andavam com os caminhões lado a lado, fechando o caminho para os veículos leves e mais rápidos. Isso ia tornando a viagem cada vez mais cansativa. Definitivamente o Brasil precisa investir pesado em algum outro meio de transporte de cargas. Caminhões ajudam a trazer o progresso, mas, na quantidade que temos hoje, são um atraso de vida!



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