No caminho, paramos em Montevidéu e procuramos por uma assistência técnica da Yamaha para trocar as pastilhas do freio traseiro da moto de Molinari. Estavam gastas e provavelmente não durariam até o Chile.
Havia apenas uma autorizada da Yamaha na cidade, mas não encontramos a peça. Acontece que no Uruguai a XT-660 não é oficialmente vendida, apenas por importação independente, e encontrar peças para ela não é fácil. Por sorte, um dos funcionários conhecia alguém que tinha uma oficina mecânica de motos. Em contato por telefone, confirmou que ele tinha as pastilhas. Fomos ao local onde ele estava e fez o serviço.
Dentro da oficina conversamos com um outro motociclista que já havia viajado por quase toda a América do Sul. Ele nos deu dicas interessantes de lugares para visitar e caminhos para seguir. Com essas dicas, pensamos em mudar o nosso roteiro e ir para Fray Bentos, que seria ótimo para nós já que pretendíamos pular Buenos Aires.
Aproveitamos para almoçar ali mesmo em Montevidéu. Eduardo sentia-se extremamente cansado e, ao discutir melhor o novo roteiro, achou que seria muito puxado para ele rodar mais 300 quilômetros. A jaqueta que ele escolheu para viajar é de couro, e não de cordura como a nossa, bem mais pesada e indicada para proteção em competições de velocidade. Provavelmente era esse peso que estava fazendo com que ele se cansasse mais rápido. Decidimos que ficaríamos mesmo em Colonia.
Mais tarde, em uma pizzaria de Colonia, voltamos a ver nossas opções para o Chile. Molinari e Eduardo chegaram a cogitar desistir da viagem. Vamos passar um dia aqui, conhecer a cidade e discutir isso de novo em outra hora.
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Um comentário:
Aeee olha o que achei !!!!
Temos que atualizar o blog em 2015 viagem agendada hein, com mais um novo integrante das motoquinhas... Muitass saudades... Bjs Vivi
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