28 fevereiro 2011

Reparos

O comércio em Mendoza abre a partir das 9h, então esperei até esse horário para buscar um espelho retrovisor novo e também para trocar o óleo da moto, que já completou 6 mil quilômetros rodados.

A Comet é uma moto que não é comercializada na Argentina, portanto não havia como conseguir peças de reposição. Então tive que improvisar. Comprei um retrovisor qualquer e coloquei no lugar do que havia perdido apenas para não ter problemas com a polícia. A troca de óleo levou mais tempo, porque tive que procurar um taller de motos, que é como eles chamam as oficinas aqui na Argentina. Além disso, tive procurar uma casa de câmbio para trocar pesos chilenos por argentinos.

Somente às 14h consegui sair da cidade. No caminho entre Mendoza e San Luis não há postos de abastecimento, por isso saí de tanque cheio para reabastecer 240 quilômetros depois, em San Luis.

Quando cheguei lá, um problema. A gasolina ainda não havia chegado e desde o dia em que estive lá pela primeira vez que estavam sofrendo com isso. O frentista me disse que o caminhão chegaria às 18h. Perguntei como pode um lugar ficar tanto tempo sem que o caminhão de gasolina passasse por lá, achei um absurdo. “La Argentina no tiene plata”, respondeu o frentista. O jeito foi esperar e, pela primeira vez nesta viagem, pilotei de noite.



>>> Post seguinte: Brasil, meu Brasil!

<<< Post anterior: Hora de Ir

Nenhum comentário: