O deserto por onde passei lembra muito os cenários dos desenhos do Papa-Léguas. São estradas em meio a penhascos, montanhas e pedras soltas por todo o caminho, pra não falar dos túneis, que de longe parecem ter sido pintados na rocha.
Aos poucos vamos subindo e chegando a lugares mais altos. A entrada do parque do Cerro Aconcágua fica a aproximadamente 2 990 metros, mas depois de passar por lá a estrada continua subindo até a fronteira da Argentina com o Chile. Ali, onde fica a aduana, passa-se dos 4 mil metros. A moto não desenvolvia bem, era preciso acelerar mais forte, e eu tive câimbras na perna esquerda e na mão direita. Às vezes nem dava para abrir a mão. Esses efeitos colaterais foram passando à medida em que fui descendo. Aliás, a descida do lado chileno é muito mais brusca que a subida pelo lado argentino da cordilheira.
Depois de passar pela aduana e carimbar o meu passaporte para entrar no Chile, passei por alguns trechos da rodovia que estavam em obras. Não havia asfalto em vários desses trechos, apenas areia e cascalho, um pouco problemático para a aderência dos pneus.
O destaque dessa região vai para a parte conhecida como Los Caracoles, onde a estrada vai descendo serpenteando as montanhas. É conhecida como uma das estradas mais lindas do mundo. Não tenho autoridade para confirmar isso, mas realmente é uma das mais bonitas que já vi.
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Um comentário:
parabenssssss fran!!!!!
maneirissimas as photos...
missão dada eh missão cumprida...
;)
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