19 fevereiro 2009

Praias

Ilhabela-SP foi o lugar que escolhemos ontem para passar a noite e assim podermos curtir uma praia antes de seguir viagem. Depois do café da manhã pegamos as motos e fomos rodar por esta ilha paulista tão bem falada. Perguntamos no hostel qual era o melhor lugar para ir e o cara que estava na recepção nos indicou a praia de Curral. Fomos para lá, mas parando em outras praias no caminho.



As praias pelas quais passamos são todas de águas calmas e ótimas para relaxar. Além disso, tinha pouca gente por lá. Aquelas praias, porém, não nos impressionou muito e não chegavam aos pés de outras que visitamos durante a viagem. Pelo menos a água não era tão fria como a de Punta del Este.

A grande desvantagem de Ilhabela-SP é o preço das coisas. Tudo lá é caro. Inclusive o albergue da juventude de lá foi o mais caro de toda a viagem. Na hora do almoço pedimos o cardápio de um restaurante na praia e o susto foi tão grande que mudamos de idéia e achamos que talvez fosse melhor almoçar quando saíssemos da ilha.

Voltamos ao hostel para arrumar as nossas coisas para seguir viagem e, quando chegamos lá, Molinari ligou nos avisando que já estava em São Sebastião-SP procurando o local de embarque para atravessar para Ilhabela-SP. Nós o impedimos a tempo e marcamos de nos encontrar lá para almoçar.



Fizemos a travessia de volta para São Sebastião e com o grupo todo reunido mais uma vez, fomos a um restaurante especializado em frutos do mar e com os preços por menos da metade dos que são praticados em Ilhabela. O camarão saiu muito menos salgado.



Depois do almoço nos separamos de novo. Molinari e Adenize foram visitar Ilhabela-SP enquanto eu e Eduardo rumamos para Parati-RJ visitando mais praias no caminho. Uma das mais bonitas foi Caraguatatuba-SP. Estamos pensando seriamente em voltar lá quando tivermos uma oportunidade. Talvez em algum desses feriados prolongados ao longo do ano. Também passamos por Ubatuba-SP e outros lugares paradisíacos antes de cruzar a fronteira com o Estado do Rio de Janeiro.



Chegamos em Parati-RJ no início da noite. Tínhamos tempo de sobra para conhecer um pouco da cidade, que já se preparava para o carnaval.



No hostel conhecemos Rafael de Noronha Goyos, piloto da moto número 108 do campeonato brasileiro de motovelocidade, categoria 250cc. Ele é filho do dono do albergue e ficou super empolgado com as nossas motos, principalmente quando soube que estávamos vindo da Argentina.

Depois de instalados, fomos dar uma volta na cidade e paramos em uma esfiharia, onde havia mais de 100 tipos diferentes de cerveja. Nos sentimos na obrigação de provar pelo menos uma.



Molinari ligou para saber se chegamos bem. Ele não ia voltar para o Rio de Janeiro conosco, e sim para Caxambu-MG, onde passaria o carnaval. Nos contou também um fato inusitado que ocorreu durante a sua visita a Ilhabela-SP. Depois de rodar por quase toda a ilha, resolveu parar para tomar um banho de mar. Procurou uma sombra para estacionar a moto, tirou a camisa e a calça ficando só de sunga, guardou as roupas no baú, travou o guidom da moto, trancou o baú, passou protetor solar e, finalmente, foi correndo em direção à água. Nesse momento um fiscal da prefeitura que estava por ali hasteou uma bandeira vermelha indicando que aquele local estava impróprio para o banho. Caramba, mas depois de todo esse preparativo? Pois é. Segundo ele, as casas daquela região não têm redes de esgoto, e sim fossas. Quando chove essas fossas transbordam, poluíndo o mar. Tinha chovido há poucos dias e por isso a interdição. Molinari teve que colocar o capacete de volta e procurar uma outra praia em melhores condições. É, essas coisas acontecem.

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Um comentário:

Jacqueline disse...

Estou viajando nos "relatórios", adorei tudo!