16 fevereiro 2009

Separado do Grupo

Segunda-feira, dia de acordar cedo, fazer revisão na moto e deixar Foz do Iguaçu. Tomamos o café da manhã rapidamente e pegamos as motos para levar nas respectivas assistências técnicas. Eduardo só precisava trocar a pastilha do freio traseiro, que já estava nas últimas. Já o meu problema era mais sério. Precisava fazer a revisão dos 6 mil km e a minha previsão era de que iria durar a manhã inteira. Sem problemas, deixaríamos a cidade rumo a Curitiba depois do almoço.

Procurei o endereço da concessionária Kasinski em Foz pela internet e fui para lá. Eduardo me acompanhou até a concessionária da Yamaha, que ficava no caminho e convenientemente próxima ao hotel onde estavam Molinari e Adenize.

Chegando lá fui muito bem atendido pelos funcionários, porém tínhamos um problema. Eles estava abarrotados de serviço e tinham cinco motos para fazer revisão. Eu ia ter que voltar lá amanhã. Caramba, e agora? Não estava previsto ficarmos tanto tempo assim em Foz do Iguaçu. O jeito foi explicar pro cara a minha situação de viajante. Pedi que ele me desse uma ajuda e priorizasse a revisão da minha moto. Ele franziu a testa, coçou a cabeça e foi falar com um dos mecânicos. Minutos depois voltou e disse que faria o serviço hoje, mas só me entregaria depois das 18h00. Tive que aceitar, não tinha outra alternativa.

Perguntei que ônibus tomar para ir até a concessionária da Yamaha, mas eles tinham um carro saindo para fazer um serviço externo que ia passar por lá e me deram carona. Eduardo tinha se encontrado com Molinari para irem juntos à concessionária da Yamaha, só que, quando cheguei, eles já tinham ido embora. Trocar pastilhas é um serviço realmente rápido. Eles tinham ido procurar a concessionária da Kasinski e acabamos nos desencontrando. Por telefone combinamos de nos encontrar no hostel.

Chegando lá, falei para Eduardo do meu problema. Ele resolveu ir com Molinari e Adenize para Curitiba, onde nos encontraríamos no dia seguinte. Sem problemas. Sobraria tempo para que eu pudesse atualizar este blog, que já está bem atrasadinho mesmo.

Foi um dia morto. Eu já tinha visto tudo o que tinha pra conhecer na cidade. Fiquei na área de camping e à beira da piscina do hostel quase o dia inteiro. Mais tarde Molinari me ligou dizendo que já estavam em Curitiba e que tinham pego chuva forte na estrada. Estranho, aqui o tempo ficou aberto o dia inteiro. Espero que eu pegue tempo bom amanhã.

Até que ficar no hostel teve o seu lado bom. Eles têm computadores disponíveis para os hóspedes, mas não têm os programas mais usados, como Skype. Entretanto, eles têm wi-fi e quem tem um laptop nas mãos pode usar o software que lhe convier, como era o meu caso. Foi aí que conheci uma israelense muito simpática que estava meio que desesperada para usar o Skype. Ela veio até mim e perguntou se poderia usar o meu EeePC. Respondi que sim e, como gosto de aprender sobre outras culturas, aproveitei para puxar papo com ela. Falar inglês tem suas vantagens.

Ela estava com uma amiga e, como não tínhamos nada para fazer, fomos até o centro da cidade, onde jantamos e elas puderam conhecer um dos principais produtos de exportação brasileiro, a caipirinha.



De lá fomos a uma sorveteria, onde nos esbaldamos!



Pois é, uma das grandes vantagens de ficar hospedado nos Albergues da Juventude é a chance de poder conhecer gente do mundo inteiro.



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