11 fevereiro 2009

Tour por Buenos Aires

Depois daquela chuva toda do dia anterior, nós bem que merecíamos um dia de sol. E foi assim mesmo. Além disso, tínhamos uma guia turística de luxo conosco. Lucy veio nos buscar no hostel para um passeio por alguns dos principais pontos turísticos de Buenos Aires. O primeiro deles foi Puerto Madero, que ficava a poucas quadras da rua Florida. Lá estava atracado o navio museu Presidente Sarmiento, o qual visitaríamos. No caminho víamos a cara de Maradona por todo lado. Ele é o atual técnico da seleção argentina que jogaria logo mais.



De lá, fomos andando até a Plaza de Mayo, onde fica a Catedral de Buenos Aires e a Casa Rosada, sede do governo argentino, dentre outras edificações históricos. Havia uma faixa com uma mensagem de protesto que mostrava o descontentamento da população pela perda das ilhas Malvinas para a Inglaterra. Até hoje aquilo mexe com o sentimento nacional.



Almoçamos numa rua ali perto. Eduardo não gostou muito da refeição. A comida argentina é muito rica em carnes e ele estava sentindo falta de um bom prato de feijão com arroz.

A cada lugar que visitávamos, Lucy nos contava algo. Sabe muito de história argentina essa garota. Pegamos um ônibus até o bairro de La Recoleta, um dos mais ricos da cidade. Ela nos contou que antigamente as pessoas viviam na zona sul de Buenos Aires, mas uma vez houve uma epidemia de febre amarela que assolou aquela região. As famílias que tinham dinheiro se mudaram para o norte, onde está La Recoleta, e construíram mansões onde passaram a morar. Hoje muitas dessas mansões deram lugar a entidades públicas ou privadas, como hotéis e embaixadas. As embaixadas do Brasil e da França funcionam no que outrora foram casas de algumas dessas famílias.

Lucy tinha que nos deixar para resolver alguns problemas pessoais, então nos despedimos com um forte abraço. Obrigado por tudo, Lucy. Quando for ao Brasil, conte conosco.



O Cemitério de La Recoleta é mais um ponto turístico da cidade. Lá foram sepultados personagens famosos da história argentina, como Bartolomé Mitre e Eva Perón. Demos uma volta lá dentro, mas Eduardo não se sentiu muito à vontade caminhando entre os mortos. Como estávamos cansados, voltamos para o hostel.

Existe um problema sério de falta de moedas na Argentina. São poucas as que estão em circulação. Ironicamente, os ônibus só aceitam moedas como forma de pagamento. Nós tivemos problema na hora de voltar porque não tínhamos trocado e ninguém tinha para nos dar troco em moedas. Resultado: tivemos que voltar a pé. Mais tarde, já no hostel, pude assistir ao jogo de Argentina e França enquanto atualizava este blog. Para alegria geral dos que estavam com os olhos grudados na tela, a Argentina venceu por 2 a 0.



>>> Post seguinte: Que Dia!

<<< Post anterior: O Melhor Dia da Nossa Viagem

Um comentário:

Anônimo disse...

Fran, preciso fazer um comentário sobre seu blog, voce narra muito bem a viagem, achei seu estilo bastante jornalistico. Seria interessante se voce mandasse o site do blog para alguma revista que fale sobre "roteiros de viagens" tipo a quatro rodas...e também o caso da sua motocicleta a fábrica com certeza gostaria de saber o desempenho dela...hehehe! Um abraço.